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Eduardo Nascimento cobra Prefeitura por falta de AVCBs em Prédios Públicos de Marília

 Eduardo Nascimento cobra Prefeitura por falta de AVCBs em Prédios Públicos de Marília

 Presidente da Câmara denuncia atrasos e falta de segurança em escolas e centros culturais; apenas nove unidades escolares possuem o documento.



O presidente da Câmara de Marília, Eduardo Nascimento, manifestou sua indignação com a falta de providências da Prefeitura em relação à obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) nos prédios públicos do município. Desde 2021, Nascimento tem cobrado insistentemente por meio de requerimentos, mas as respostas da administração municipal têm sido evasivas e sem ações concretas. 

"A segurança dos servidores e da população deveria ser prioridade, mas até agora, pouca coisa foi feita", disse indignado Nascimento.

Nos últimos anos, Nascimento protocolou diversos requerimentos cobrando o AVCB de importantes espaços públicos, como o Complexo Cultural Braz Alécio,  a Casa de Cultura e várias escolas da rede municipal. Em 2022, por meio dos requerimentos 1820 e 1776, Nascimento questionou a Prefeitura sobre a situação dos AVCBs nas instalações culturais e recebeu como resposta que a regularização estava "em andamento". No entanto, até o momento, nada foi efetivamente realizado.

Em 2023, o vereador intensificou as cobranças com o requerimento 136, exigindo a apresentação dos AVCBs em escolas, ginásios, centros de assistência social e até na Central de Ambulâncias. As respostas, no entanto, revelaram um quadro preocupante: muitos prédios públicos estão sem a vistoria necessária ou com documentos vencidos, colocando em risco a segurança de servidores e usuários desses espaços.

O cenário nas escolas municipais é ainda mais alarmante. Segundo o requerimento 782/2024, apenas nove escolas possuem o AVCB. 

"É inadmissível que, com um contrato de mais de R$ 7,7 milhões, apenas uma pequena parte do serviço tenha sido executada", afirmou Nascimento.

 Ele solicitou ainda explicações detalhadas sobre o cronograma de execução, os motivos dos atrasos e o prazo para a conclusão dos serviços, mas as respostas foram insuficientes.

 "Estamos lidando com a segurança de crianças e servidores, e isso não é brincadeira", destacou o parlamentar. É muita irresponsabilidade da gestão municipal. Vamos acompanhar de perto e cobrar que o executivo tenha mais respeito pelo poder legislativo e, sobretudo, pela segurança da população. Vamos continuar cobrando e encaminhar a demanda para o Ministério Público", concluiu.

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